6 de mai. de 2012

Idéia abandonada, cidadania esquecida

Há cerca de uma década, havia uma idéia interessante no DF: um voluntário disponibilizaria seu veículo, e um agente do Detran nele instalaria um radar de velocidade. Ambos, motorista voluntário e agente, percorreriam as ruas da cidade, registrando os excessos de velocidade nas vias públicas.

A idéia era interessante não pelas multas que geraria, mas porque, ao pensar na possibilidade de serem flagrados e fotografados no radar móvel, os motoristas passariam a dirigir na velocidade permitida, salvando vidas (mais cidadania, em respeito à vida).

Mas aí um senador, que acabou protagonizando um escândalo de corrupção do TST-SP, convenceu a todos que isso era um absurdo, e que motoristas tinham que ser sempre avisados sobre radares, ou a multa seria nula (menos cidadania, em desrespeito à vida).

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